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Parecer contra Eduardo

Pecê Almeida Júnior é jornalista e publicitário.

PARECER CONTRA EDUARDO

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sorteou, na tarde desta terça-feira (23), três deputados para relatar o processo que pede a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por faltas. Entre os três, dois são mineiros: o montes-clarense Delegado Marcelo Freitas (União Brasil), aliado do bolsonarismo, e Duda Salabert (PDT), que integra a base do governo e é adversária da extrema-direita. Um dos três deputados — o outro é Paulo Lemos (PSOL-AP) — será escolhido para elaborar um parecer sobre se o processo deve prosseguir ou ser arquivado.

PARECER CONTRA EDUARDO II

Posteriormente, esse relatório será votado pelo Conselho de Ética. Eduardo Bolsonaro, como qualquer criança sabe, está morando desde fevereiro nos EUA, onde articula contra a economia brasileira e pede sanções contra autoridades do país, na tentativa de salvar seu pai, Jair Bolsonaro, da cadeia. Ainda assim, quer manter seu salário de deputado no Brasil, além de todos os benefícios a que um parlamentar tem direito. Também nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recusou a indicação feita pelo PL para que Eduardo Bolsonaro fosse líder da Minoria na Câmara, o que lhe permitiria não ter que registrar presença, conforme prevê o regimento da Casa. Motta agiu corretamente: afinal, não faz sentido ter um deputado brasileiro residindo nos Estados Unidos, muito menos como líder de qualquer coisa. Seria (mais) um escárnio.

LICITAÇÃO DO PROJETO

A Prefeitura de Montes Claros anunciou, em seu site oficial, a publicação de edital de licitação para a “contratação de empresa especializada para confecção de serviços técnicos especializados na elaboração de projetos básicos e planilha orçamentária completa, necessários à construção da Arena MOC, agora denominada Estádio Municipal Humberto Guimarães Souto.”

Traduzindo: a Prefeitura não lançou uma nova licitação para a construção do Mocão, mas sim para a elaboração dos projetos de engenharia e arquitetura necessários à futura obra. A escolha da empresa vencedora ocorrerá no dia 14 de novembro.

LICITAÇÃO DO PROJETO II

Após o prazo de recursos, o processo será homologado. A partir da homologação, a empresa — que receberá R$ 1,3 milhão para realizar os estudos — terá seis meses para finalizar os projetos. Somente após essa etapa é que será aberta a licitação para a construção em si. Ou seja, a licitação efetiva para a obra deverá ser publicada apenas no segundo semestre do ano que vem, na melhor das hipóteses. De toda forma, trata-se de um avanço.

Enquanto isso, seguem em ritmo acelerado as obras de adaptação no Parque das Mangueiras, onde o campo de futebol está sendo transformado em estádio com capacidade para 3,5 mil pessoas, visando à participação do North na primeira divisão do Campeonato Mineiro a partir de 2026.

LICITAÇÃO DO PROJETO III

Outro ponto que chama atenção na matéria publicada pela Prefeitura é a mudança no nome do estádio: deixa de se chamar Antônio Lafetá Rebello e passa a se chamar Humberto Souto, em homenagem ao ex-prefeito falecido no início deste ano e grande responsável pela eleição do atual prefeito, Guilherme Guimarães (União Brasil). Confesso que não verifiquei se algum projeto de lei foi encaminhado à Câmara Municipal solicitando a alteração, ou se a Prefeitura pretende dar o nome de Toninho Rebello à Arena como um todo (já que há previsão de outros equipamentos no local), e o de Humberto especificamente ao estádio. Aguardemos maiores esclarecimentos.

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