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Governo autoriza início das obras da ponte sobre o Rio São Francisco, em Manga

Estrutura vai ligar Manga a Matias Cardoso e promete transformar a integração regional no Norte de Minas

Travessia de veículos é pessoas sendo feita por balsa em Manga – Foto: Dirceu Aurélio/Imprensa MG

Foi emitida nesta quinta-feira (21), a ordem para início das obras da ponte que ligará as cidades de Manga e Matias Cardoso. Segundo o Governo de Minas Gerais, o consórcio que venceu a licitação já pode começar os trabalhos no local.

“No mês que vem, já teremos equipamentos e máquinas operando. Não é uma obra que vai parar, o recurso já está definido, depositado em uma conta e só poderá ser sacado para pagar a construtora à medida que a obra avançar”, ressaltou Romeu Zema durante sua participação na cerimônia.

Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a melhor oferta apresentada para a construção da ponte, que fica sobre o rio São Francisco, foi de R$ 207 milhões. O valor estimado era superior a R$ 252 milhões. Ao todo, seis empresas participaram do processo, mas três foram desclassificadas. A estrutura terá 1.160 metros de extensão e largura de 13,8 metros.

A obra da ponte faz parte do programa Caminhos pra Avançar, conjunto de obras de infraestrutura rodoviária realizado pelo Governo de Minas Gerais.

Entre os benefícios gerados, a expectativa é de que a ponte impulsione o escoamento da produção agropecuária e facilite o deslocamento da população entre as cidades da região e melhore a interligação do extremo Norte de MG com o Noroeste do estado, o oeste da Bahia e a BR-135.

A licitação foi pioneira em Minas Gerais ao prever a cláusula de retomada no seguro garantia – que está sendo usada pela primeira vez no Estado – e tem o objetivo de garantir a conclusão dos trabalhos dentro do prazo e com a qualidade necessárias.

Esse mecanismo está previsto na Nova Lei de Licitações e Contratos e vale para obras com valores superiores a R$ 200 milhões. “Essa foi a primeira licitação que o Estado fez de uma obra em grande vulto, com cláusula de retomada, com seguro adicional, para poder assegurar que essa obra comece e termine da melhor forma possível. Esse povo espera essa obra há 50 anos e a gente tem que fazer ela com a maior presteza possível”, disse o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Rodrigues Tavares.

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