CONDENADO
Com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, além de multa, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado — após não aceitar o resultado das urnas em 2022, quando se tornou o primeiro presidente a não ser reeleito desde a criação da reeleição no Brasil, incitando seus principais assessores a articular um golpe para permanecer no poder — a extrema-direita e a direita agora tentam definir quem herdará seu legado eleitoral.
CONDENADO II
Apesar da articulação do Centrão em torno da candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a família Bolsonaro resiste em apoiar um nome que não carregue o sobrenome do ex-presidente. Hoje, o preferido é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos articulando, sob patrocínio do pai, sanções contra a economia brasileira e autoridades nacionais junto ao governo Trump, do qual é aliado. No entanto, como também é indiciado por obstrução de justiça no processo que condenou seu pai e por tentativa de abolição do Estado democrático de direito, é pouco provável que tenha condições legais de disputar qualquer cargo em 2026.
CONDENADO III
Sem Jair e sem Eduardo Bolsonaro, a opção da família seria a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Outra possibilidade é que, mesmo preso, Jair Bolsonaro registre sua candidatura à Presidência e permaneça na disputa até ter o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral, repetindo a manobra de Lula em 2018, quando foi substituído por Fernando Haddad já durante a campanha. Caso execute esse plano, Bolsonaro deve indicar Michelle ou o senador Flávio Bolsonaro como vice, para que um dos dois assuma a cabeça de chapa.
CONDENADO IV
Desde que entrou na política, em 1988, Jair Bolsonaro nunca transferiu votos para alguém de fora da família. Sua ex-mulher Rogéria, mãe dos filhos mais velhos, foi vereadora no Rio de Janeiro até a separação, sendo substituída por Carlos Bolsonaro. Depois, Jair lançou Flávio como deputado estadual e, mais tarde, senador; Eduardo como deputado federal por São Paulo; e, no ano passado, colocou Jair Renan como candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC). Com esse histórico, é improvável que Bolsonaro concorde transferir apoio a um aliado que não seja da família, mesmo que seja um fiel discípulo do bolsonarismo como Tarcísio de Freitas.
AROLDO TOURINHO EM CASA
O Hospital Aroldo Tourinho lança, durante a 30ª edição da Feira Nacional de Indústria, Comércio e Serviços (FENICS), que acontece até 14 de setembro no Parque de Exposições João Alencar Athayde, o serviço “Aroldo Tourinho em Casa”. Profissionais de diversas especialidades do hospital passarão a atender também em regime de home care, quando o tratamento é realizado na residência do paciente. O serviço é indicado especialmente para idosos, pacientes crônicos e pessoas em recuperação pós-cirúrgica. Conforme a necessidade, é formada uma equipe multidisciplinar responsável por consultas, aplicação de medicamentos, procedimentos e, quando indicado, até internação domiciliar.
POVOS TRADICIONAIS
No próximo dia 25, em Januária, será realizado o II Seminário de Povos e Comunidades Tradicionais, no Centro Diocesano de Formação, das 8h às 17h. O evento é promovido pela Associação Comunitária de Desenvolvimento Social do Vale do São Francisco (Adiante), em parceria com a Codevasf e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. O tema deste ano será “Saberes da Terra, Educação Quilombola e Agricultura Familiar como raízes da resistência”.
40 ANOS DA CREDINOR
Na segunda-feira (15), a Câmara Municipal de Montes Claros realiza reunião especial para conceder a Placa Alferes José Lopes de Carvalho ao Sicoob Credinor, cooperativa de crédito criada em Montes Claros há 40 anos e hoje presente em quase todo o Norte de Minas. A sessão será às 19h e deve reunir boa parte da classe política regional.
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